PRINCÍPIOS E RESULTADOS A LONGO PRAZO DO ENXERTO BIOLÓGICO DE TECIDO DURO COM OSSO AUTÓGENO

SOBRE

Defeitos ósseos bidimensionais e tridimensionais necessitam de procedimentos cirúrgicos especiais de reconstrução para assegurar a longo prazo um resultado funcional e estético aceitável. O sucesso a longo prazo depende de um diagnóstico pré-operatório preciso, cirurgia atraumática, quantidade de vascularização e vitalidade da área enxertada, geometria e posição corretas do implante, bem como aumento sistemático dos tecidos moles, melhorando também a qualidade da gengiva circundante.
Os enxertos ósseos autógenos colhidos da mandíbula e usados após a técnica de bloco de osso dividido (BOD) oferecem muitas possibilidades para instalações intraoperatórias, levando a um alto suporte vascular da área enxertada, o que é importante para resultados estáveis a longo prazo. Dividir o bloco cortical espesso em 2 ou 3 blocos finos é aumentar o número de blocos permitindo a reconstrução de crista atrófica maior e dando uma melhor adaptação ao local receptor com determinação individual da largura e do volume da área enxertada.
Preencher os espaços e lacunas entre o bloco fino e a crista remanescente com lascas de osso particulado é reduzir o tempo necessário para a revascularização do enxerto melhorando sua vitalidade em relação ao bloco grosso original. Os implantes inseridos neste osso enxertado apresentaram, a longo prazo, uma osseointegração semelhante à dos implantes colocados em osso não enxertado. Diferentes pedículos ou enxertos de partes moles livres garantem o volume necessário de partes moles.