MANEJO DE TECIDOS MOLES AO REDOR DE IMPLANTES – TÉCNICA ZUCCHELLI

SOBRE

Abordagens plásticas de tecidos moles para aumentar a altura da mucosa queratinizada e/ou a espessura dos tecidos moles peri-implantares podem ser realizadas em três estágios diferentes: antes da colocação do implante, simultaneamente com a colocação do implante e após a colocação do implante.
Após a inserção de implantes, principalmente na mandíbula, é frequente deparar-se com cenários clínicos em que há total ausência ou mínima quantidade de tecido queratinizado, muitas vezes associado a uma profundidade reduzida do fórnice vestibular e inserção do músculo coronal. Nestes casos, onde não há exigências estéticas, o principal objetivo é reconstruir/aumentar a quantidade de mucosa queratinizada e aprofundar o vestíbulo de forma a facilitar a higiene vestibular do paciente e ao mesmo tempo reduzir o risco de deiscência de tecido mole. A técnica cirúrgica mais adequada para obter esses resultados é o enxerto gengival livre.
Na maioria das vezes, as deficiências dos tecidos moles na face vestibular das coroas implanto-suportadas são uma questão de espessura e não de altura. A falta de espessura adequada dos tecidos moles vestibulares pode levar a perfis de emergência incorretos da coroa protética, difíceis de manter do ponto de vista higiênico; nesses casos, o principal objetivo da cirurgia plástica não é aumentar a altura dos tecidos queratinizados, mas aumentar a espessura do tecido conjuntivo ao nível da porção transmucosa peri-implantar. Isso é obtido com uma técnica cirúrgica que envolve o uso de um enxerto de tecido conjuntivo coberto por um retalho avançado coronalmente.